Essa frase ou equivalente a ela, desde que começou a onda da pandemia da covid-19, já estava bem viva no imaginário de uns e efetivamente atormentando e destruindo os pulmões de outros. Pessoas foram levadas, às pressas, para o serviço médico na esperança de encontrar um respirador que viesse a salvar suas vidas, voltando a respirar naturalmente… ou infelizmente seguindo para outra dimensão sem saber se lhes foram subtraídas algumas horas ou até alguns anos de vida.
Às vezes, por não chegar a tempo no hospital ou por falta de equipamento sou ainda pelo fato de alguém ser obrigado a seguir uma ordem protocolar e até mesmo por cair sobre os ombros do pessoal de saúde a responsabilidade de escolher quem deveria receber um respirador. Em suma, fazendo a diferença entre viver ou morrer.
Todavia, essa frase ganhou uma nova conotação e significado em 25 de maio de 2020, quando em Minneapolis (EUA), George Floyd foi impedido de respirar livremente, mesmo quando, quase agonizando, dizia: “não consigo respirar”!
Ele nunca mais respirou!
É muito provável que, em toda a sua vida negra, muitas vezes alguém já havia tentado fazer com que ele parasse de respirar, por meio de uma atitude silenciosa ou mesmo um olhar cheio de significados quando ia à farmácia, ao supermercado, no metrô, no emprego ou até mesmo em uma festa ou em um parque qualquer.
Fonte: regatanews.com.br